Na Holanda, a Buurtzorg revolucionou a área de saúde, apostando no trabalho em rede. Em 2007 começou com quatro profissionais e hoje são cerca de 14 mil funcionários, nenhum gerente e alto índice de satisfação. Eles condenam a estrutura hierárquica piramidal e acreditam que uma gestão rígida e centralizada não promove agilidade, velocidade e engajamento. A empresa acredita que para se obter sucesso diante dos desafios sociais e ambientais que enfrentamos é preciso desenvolver a capacidade de liderar de forma colaborativa.
A Buurtzorg tem uma rede de enfermeiros credenciados organizados em equipes pequenas de até 12 profissionais, que se dividem por bairros e oferecem um serviço inovador de atendimento domiciliar personalizado aos idosos. Sentar para tomar um cafezinho com a dona Marina? Sim, eles têm tempo para isso. Ouvir as histórias do senhor Cesar? Sim, eles também têm tempo para isso. E essa é a grande diferença do atendimento e visão de cuidado da Buurtzorg, que reflete, diretamente, na saúde da população. Nesse formato, todo mundo sai ganhando – os prestadores de serviço, o cliente, a empresa e o governo. Os enfermeiros porque trabalham com autonomia, o cliente porque cria vínculo, sente confiança e é cuidado com atenção, a empresa porque investe em um modelo de negócio de menor custo com alta qualidade e impacto e, por fim, isso reflete no sistema de saúde do país, com redução da taxa de internações, por exemplo. O modelo Buurtzorg é um case e já foi replicado para diversos países. O segredo de tanto sucesso? Descentralização da gestão e pouca burocracia. Atualmente, a Buurtzorg é responsável pelo atendimento de 60% do mercado na Holanda. Para saber mais: https://www.buurtzorg.com/
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Liderança Sistêmica é um programa modular que se propõe a explorar os modelos organizacionais e sociais emergentes que vêm ao encontro das novas demandas e realidades nascentes. Ao longo dos módulos são apresentados e discutidos de forma dinâmica as novas abordagens empresariais, modelos de organização e evolução dos sistemas sociais e econômicos que vão redefinir a forma como vivemos e trabalhamos.
São 72 horas de vivência. Veja informações abaixo.
Maria Carolina
A graduação em jornalismo rendeu uma estreia e tanto para Carol, que depois de formada conseguiu um estágio na sucursal da TV Globo de Londres. De volta ao Brasil, fez uma longa carreira na editora Abril, onde teve a oportunidade de trabalhar em diversas revistas, como Veja, Claudia, Bons Fluidos, Men’s Health, Estilo, Nova, Boa Forma entre outras. Mas foi sua paixão por pessoas e pela África que a levou a fazer pós-graduação em Gestão Social e especialização no Continente Africano, além de mergulhar nesse mundo através de voluntariados e viagens nada convencionais, como uma temporada na Libéria, por exemplo. O espírito livre, aventureiro e curioso levou Carol a explorar o mundo, outra grande paixão - viagens e diferentes culturas. Depois de passar por uma multinacional cuidando de projetos sociais, no Brasil e em Dubai, ela optou por focar toda a experiência profissional e multicultural, sua energia, paixão pelo próximo e gratidão pela vida, em negócios que façam a diferença nas diversas questões socioambientais que enfrentamos mundo afora.
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